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Dois candidatos foram eliminados e o número de faltas beira os 20% dos 11 mil inscritos na disputa pelas 10 vagas de auditor fiscal da Prefeitura de Campo Grande. As provas objetivas do concurso foram aplicadas neste domingo (23).

Para quem fez a primeira fase do certame, a notícia de que cerca de 2 mil faltaram a prova é boa. A concorrência que era de 1 mil candidatos por vaga cai para cerca de 800 por cargo.

A etapa 1 do concurso foi considerada tranquila. “Tudo correu bem”, afirma o secretário municipal de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto.

Um dos candidatos foi eliminado porque passou mal, precisou ser socorrido e foi levado para hospital. A segunda eliminação foi de concorrente pego com o celular.

O gabarito e a prova com as questões devem ser divulgados na semana que vem.

A disputa é por salário de R$ 9.833,53. Os aprovados vão atuar na arrecadação de receitas municipais e combate à sonegação.

O certame tem validade por dois anos, e segundo a prefeitura, pode chegar a contratação de ao menos 30 novos auditores, e não apenas as dez vagas abertas.

Os aprovados nesta fase vão ainda passar pela prova de títulos e na sequência a investigação social e curso de formação.

A guerra de quadrilhas pelo controle do crime organizado continua na fronteira Brasil-Paraguai, na Linha Internacional entre Mato Grosso do Sul e o departamento de Amambay. Nesta manhã, mais um corpo foi encontrado na área dominada pelo narcotráfico, desta vez em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande.

O homem ainda não identificado foi morto com vários tiros e o corpo jogado enrolado em uma lona, na estrada vicinal que passa atrás do aeroporto de Ponta Porã, na região do bairro Andreaza.

É a sexta morte registrada de sexta-feira à noite até esta manhã nos dois lados da fronteira. Três execuções foram em Capitán Bado, cidade vizinha de Coronel Sapucaia (MS) e também dominada pelo crime organizado.

Outras duas execuções ocorreram em Pedro Juan Caballero e a sexta foi a morte registrada nesta manhã. O corpo continua no meio da rua para ser periciado pela Polícia Civil, mas a suspeita é de que o homem tenha sido executado em outro local e jogado perto do aeroporto.

Um professor de Nioaque foi condenado a 40 anos de prisão pelos crimes de corrupção de menores, assédio sexual e estupro de vulnerável. As vítimas eram alunas dele, a maioria com menos de 14 anos.

O processo tramita em sigilo, mas conforme divulgou o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) por meio da assessoria de imprensa, uma das estudantes narrou que em certa ocasião o acusado passou a mão nela na volta do intervalo para o lanche e sua colega de escola comprovou tal situação. Depois disso, ela conta que o professor passou a importuná-la, sempre convidando a menina para tomar tereré.

A aluna relatou ainda que o professor beijava-a e abraça-a de modo muito diferente do normal e que num desses abraços sentiu a mão dele abaixando em seu corpo até pegar na bunda dela.

Outra vítima contou que o professo tentou beijá-la. “Ele chegou perto de mim e eu virei o rosto e saí”, disse a aluna.

O homem nega tudo, mas a juíza Larissa Luiz Ribeiro, os documentos juntados pela acusação e os depoimentos de vítimas e testemunhas comprovam os crimes. A magistrada esclareceu que o delito de estupro de vulnerável “restou perfeitamente demonstrado, já que o réu colocou a mão na cintura da vítima, desceu e apalpou sua nádega, com vítima menor de 14 anos, com intuito de satisfazer sua lascívia, e não apenas importunar a vítima”.

O processo continua tramitando em segredo de justiça enquanto houve possibilidade de recurso.

A maioria da bancada federal de Mato Grosso do Sul é a favor de incluir os Estados na reforma da previdência, que está sendo discutida no Congresso Nacional. Eles alegam que o ideal é que as regras sejam unificadas a nível federal, estadual e municipal e não com pontos diferentes em cada local.

O deputado federal, Fábio Trad (PSD), ponderou que o ideal é a inclusão dos Estados e municípios na reforma. “Desta forma teremos uma simetria constitucional, já que os estados e municípios não podem ficar em uma situação diferente”, disse o parlamentar, que é a favor desta proposta, mas adianta que no momento não há “votos suficientes” para esta inclusão.

Beto Pereira (PSDB) também defende a manutenção do texto original, enviado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), que justamente inclui os estados e municípios na reforma. Esta também é a posição de Luiz Ovando (PSL), que entende que as regras precisam ser “unificadas”, de maneira funcional para todos.

"Este impasse ganhou espaço (Congresso) porque alguns governadores estavam fazendo jogo duplo, como alguns do Nordeste que são contra a reforma, mas sabem que precisam fazer estas mudanças no âmbito estadual”, explicou ele.

A deputada Beatriz Cavassa (PSDB) também se colocou favorável em manter os estados e municípios na reforma, assim como Rose Modesto (PSDB), que por meio da assessoria, também confirmou que é a favor desta inclusão.

O assunto ganhou polêmica no Congresso Nacional, já que muitos parlamentares querem retirar as regras aos servidores estaduais e municipais, restando aos governadores e prefeitos aprovar as mudanças.
Projeto da reforma está em tramitação na Câmara Federal (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Contra – Os deputados Dagoberto Nogueira (PDT) e Vander Loubet (PT) são contra a inclusão dos estados, porque alegam que cada local precisa ter “autonomia” para definir suas regras da previdência. “Acho que devemos respeitar autonomia dos estados e municípios”, disse o pedetista.

Vander adiantou que vai votar contra toda a reforma da previdência e que entende que a aposentadoria dos servidores estaduais e municipais deve ser regulamentada pelas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas.

A favor da inclusão, Fábio Trad também revela que estão debatendo uma “solução intermediária” para a questão, que seria uma votação sem os estados e municípios, mas com o prazo de 6 meses para que estes façam as reformas locais. “Quem não fizer neste período, serão incluídos de forma automática na federal”.

Entramos em contato com os deputados Loester Carlos (PSL), mas até o fechamento da reportagem, ele não atendeu as ligações.

Defesa - O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) tem participado de reuniões para defender a permanência dos Estados e municípios na reforma (previdência), por alegar que não se pode ter regras diferentes. “Não dá para tratar município de um jeito, Estado de outro jeito e a União de outro. É importante uma regra igualitária”.

O secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, adiantou que seria importante para Mato Grosso do Sul, fazer parte da reforma federal. Caso o Congresso Nacional pense diferente, Azambuja adiantou que vai fazer um novo projeto (previdência) para enviar à Assembleia. "Não vejo problema em mandar a proposta", disse o tucano. 

Locutor/Unidade Bataguassu/MS